Autor: Kenneth Hagin

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Não Culpe a Deus


Capítulo 1


"POR QUE EU?"

Freqüentemente, antes que você possa receber qualquer coisa de Deus, você precisa encontrar respostas as perguntas que estão lhe impedindo de receber. Enquanto perguntas abarrotam a sua mente, haverá dúvidas na sua mente. E enquanto você tiver dúvidas, a sua fé será prejudicada.

Eu sei pela minha própria experiência sobre um leito de enfermidade que haviam perguntas na minha mente que tinham que ser resolvidas antes que a minha fé pudesse ser efetiva. Eu mesmo tinha que encontrar as respostas. Era essa a razão porque permaneci acamado por 16 meses durante a idade de 15 a 17 anos.

As vezes me levavam semanas e meses para descobrir uma resposta para uma pergunta, e tão logo encontrava uma resposta, o diabo fazia surgir algo mais.

Por muito tempo o diabo tentou me convencer de que Deus havia me afligido e estava me castigando por alguma falta na minha vida. Eu dei ouvidos a isso por algum tempo, mas finalmente eu disse: "Olha diabo, eu nasci desta maneira, nasci com um coração deformado e sérios problemas internos. Que adiantaria a Deus me castigar por algo sobre o qual eu nem estou sabendo? Isso não pode ser verdade!"

As vezes o diabo dizia: "Você está doente por causa de alguma coisa que os seus pais fizeram". Foi isso que os discípulos pensaram do homem que era cego de nascimento. Eles perguntaram a Jesus: "Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" (João 9.2).
Algumas pessoas citam erradamente a resposta de Jesus no versículo 3, dizendo: "Nem o homem, nem os seus pais pecaram. Ele estava doente para que Deus pudesse cura-lo". Não é isto que as Escrituras dizem. A Bíblia diz: "... mas foi assim para que se manifestasse nele as obras de Deus. Convém que eu faça as obras daquele que me enviou..." (vs. 3, 4).

Se uma pessoa parasse de ler neste ponto, ela poderia dizer: "Ele está doente para que Deus pudesse cura-lo". Não seria isso uma terrível acusação contra Deus? Aqui está um homem maduro, cego de nascimento, e Deus o tornou cego simplesmente para que Ele pudesse cura-lo? Se isso fosse verdade, Deus não seria um grande Deus, não é verdade? E eu não estaria interessado nEle. Mas, graças a Deus, isso não é verdade!

Notem o que Jesus disse: "Convém que eu faça as obras daquele que me enviou". Ele imediatamente fez as obras de Deus curando o homem.
Quando o diabo viu que eu ia crer de qualquer forma na cura, ele tentou convencer-me de que não era a vontade de Deus curar-me. Ele disse: "A cura é real, mas não é a vontade de Deus curar a todos. Você é um daqueles que não é a Sua vontade de curar".
(Muitas pessoas crêem nesta mentira, todavia é impossível crer que Deus cura, e ao mesmo tempo crer que você é uma daquelas pessoas infelizes que não é da Sua vontade curar).

Eu rejeitei este argumento também. Continuei buscando respostas.

Eu só sabia aquilo que havia ouvido os pregadores e outras pessoas falarem. Alguns diziam: "A sua enfermidade é obra de Deus. É Deus que está operando através dela". Eu não podia aceitar tal explicação. Outros diziam: "Bem, talvez Deus não a comissionou, mas Ele está permitindo-a para um propósito". Isso era mais ou menos a mesma coisa.
Jamais fui uma criança feliz. Nunca sorria. O meu pai nos abandonou quando eu tinha seis anos. Estando enfermo me afetou emocionalmente. Eu era tão fraco que não podia me defender contra as outras crianças na escola. Todo mundo me batia, até as meninas.
Quando eu tentava reagir, o esforço me fazia perder os sentidos, porque o meu coração não pulsava normalmente. Muitas vezes eu ficava inconsciente 45 minutos. Numa ocasião fiquei desacordado por uma hora e meia. A enfermeira do colégio e a minha professora me disseram que as vezes eu ficava preto, e outras vezes tão azul quanto era possível. Elas tinham que trabalhar arduamente e por longo tempo para que eu recuperasse os sentidos.

Devido a minha débil condição física e por causa da maneira como eu era empurrado pra cá e pra lá, quando atingi ao 2º grau da escola primária eu estava furioso com todos. Estava louco de raiva e isso deturpou o meu pensamento.

Um dia, durante o recreio do meio dia, eu resolvi fazer justiça pelas minhas próprias mãos. Sai para fora do pátio do colégio e fui até umas construções que acabavam de ser terminadas e voltei com um pedaço de madeira de 5x11 cm por uns 34 cms de comprimento. Eu me aproximei sorrateiramente do "valentão" da turma e desci a lenha com toda força atrás da sua orelha. Ele ficou desmaiado durante 45 minutos.

Tentei realmente mata-lo. Na idade de oito anos, eu positivamente desejava matá-lo, e fiquei desapontado por não ter sido bem sucedido.

Este foi apenas um dos vários incidentes. Eu não lutaria com pessoa alguma abertamente, mas tão logo me virasse as costas, eu golpeava o meu adversário com um martelo ou com qualquer outra coisa que estivesse ao meu alcance. Eu estava tão disposto a matar as pessoas como olhar para elas. Chega a hora que você fica cansado de ser pisado. Naturalmente, eu não era ainda salvo. Faz diferença quando o amor de Deus entra no coração.

Eu nasci de novo enquanto estava acamado, mas mesmo depois dessa experiência, perguntas ainda surgiam na minha mente, tais como: "Por que eu nasci deste jeito? Será que Deus é o autor dos sofrimentos que existem no mundo hoje?" Eu me lembro quando perguntei a mim mesmo: "Quem é responsável por tudo isso?"

Por Que Eu?
"Por que eu?" Perguntei a Deus.
"Por que eu tive de nascer como uma criança prematura que pesava menos de um quilo? Foi Deus quem me fez nascer prematuramente? Por que eu tive de ser afligido a minha vida toda? Por que eu não tive uma infância normal? Por que o Senhor me roubou da minha infância?"
"Agora estou acamado, e cinco médicos disseram que eu preciso morrer. Por que eu? Eu nada tive a ver com o caso. És Tu, ó Deus, o responsável?"

Eu chorei e clamei: "Ó Deus, certamente eu não tenho que morrer! Eu ainda nem sei o que é viver! Eu sei o que é ter fome, sentir frio e passar sem roupas, mas eu jamais soube o que era ser confortável e possuir coisas boas". (Certas ocasiões na minha infância eu ficava com tanta fome que o mero aroma de comida me fazia desmaiar).

Eu disse: "Eu fui sempre empurrado de lado a outro. Jamais soube o que era ter uma família. Eu tinha esperança de crescer, casar-me e ter uma família, mas jamais gozarei destas coisas se morrer tão cedo!"

Tais perguntas exigem uma resposta, mas na realidade ninguém dá uma resposta, eles lhe darão algum conceito teológico que não adianta nada.

Mas graças a Deus, a Bíblia tem a resposta!

Podemos crer na Palavra de Deus e ser libertos, ou podemos duvidar dela e permanecer amarrados.
Estou tão feliz por ter encontrado a resposta. Achei-a em Atos 10.38, "Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude (poder); o qual andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele".

Jesus andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do diabo. Isto é bom, não é verdade?
Este versículo me informa que satanás é o opressor. Satanás é quem fez com que eu nascesse prematuramente. Satanás é o responsável pelo meu coração deformado... satanás é o causador da quase total paralisia do meu corpo... foi satanás quem me manteve preso a um leito de enfermidade por 16 meses.

Mas Jesus é o Libertador!

Jesus é o Doador de Vida!

Jesus é o Salvador!

Jesus é Deus manifesto em carne, Aleluia!

Jamais fiquei tão emocionado como quando descobri esta verdade! Sim, a Palavra de Deus é a verdade.

Depois de ter visto e percebido o que a Bíblia diz e recebido a minha cura, eu me arrastei para fora da cama e disse: "Eu não vou morrer! Vou viver, e algum dia vou ter uma família, uma esposa e filhos".

Tinha então 17 anos, era apenas um garoto. Jamais havia ouvido alguém pregar sobre a cura na minha vida.

Meus parentes me aconselharam a tomar cuidado, mas a Bíblia havia falado, eu cri nela e isso para mim resolveu a questão! Contei para todos que eu já sabia o que eu ia fazer. As pessoas, porém, não queriam crer na minha cura. Disseram que eu havia ficado tanto tempo de cama que havia afetado a minha mente.

Sou hoje o resultado daquilo que falei naqueles dias! Tenho gozado de perfeita saúde desde então. Deus me deu uma linda esposa, e tem sido um céu para mim o caminho todo. A fé funciona! É por isso que me sinto feliz quando prego sobre ela. Eu sei o que Ela fez na minha vida.


Capítulo 2

NÃO CULPE A DEUS

É difícil para as pessoas que não estão familiarizados com as Escrituras entender que as leis naturais que governam o mundo hoje surgiram em grande parte com a queda do homem. Quando Adão pecou a terra foi amaldiçoada.

Estas leis naturais, assim como as entendemos, eram colocadas de lado por Jesus sempre que Ele considerava necessário abençoar a humanidade. Quando satanás for finalmente amarrado e colocado no abismo, todas estas leis cessarão.

Visto que as pessoas não entendem estas leis, muitas delas culpam a Deus pensando ser Ele o causador de acidentes, doenças e da morte dos seus bem-amados, e de tais catástrofes naturais como tempestades, terremotos e inundações. Até as companhias de seguro chamam tais desastres de "Atos de Deus", mas eles não são de forma alguma atos de Deus!

Deus não é responsável por nenhuma dessas coisas, nem é Ele o autor de nenhuma delas. Deus não é o autor da morte. A culpa não é dEle.

Acidentes, enfermidades, doenças, morte e desastres acontecem como um resultado natural da queda do homem. O autor dessas coisas é satanás!

Adão não conhecia a enfermidade antes de conhecer o pecado e satanás.

Dr. John Alexander Dowie, que ajudou a reintroduzir a cura divina na igreja neste século, disse: "A doença é o abominável descendente do seu pai, satanás, e de sua mãe, o pecado".

Nos anos de 1870, quando o Dr. Dowie estava pastoreando uma igreja Congregacional num subúrbio de Sydney, uma terrível epidemia varreu através do oeste da Austrália. As pessoas morriam como moscas.
Anos mais tarde, o Dr. Dowie relembrou (1) como ele sentado no seu escritório um dia, com a cabeça sobre os braços, chorava amargamente perante Deus e fazia as seguintes perguntas: "Ó Deus, és Tu o autor da enfermidade e da doença? Fostes Tu que enviaste esta terrível epidemia, esta praga, sobre esta terra? Vais destruir a minha congregação inteira? De onde veio esta terrível praga? Quem é o autor dela?"

O Dr. Dowie havia sepultado 40 irmãos da sua congregação. Mais quatro aguardavam sepultamento, e ele acabava de regressar de uma visita a mais de trinta paroquianos que estavam enfermos e morrendo.
"Então as palavras do Espírito Santo inspirados em Atos 10.38 surgiram a minha frente, radiantes de luz, revelando satanás como o profanador, e Cristo como o Curador", escreveu este homem de Deus.

"As minhas lágrimas foram enxugadas", disse o Dr. Dowie, "e o meu coração tornou-se forte. Eu percebi a maneira de curar, e a porta para isso foi escancarada, então eu disse: Ó Deus, me ajude agora a pregar a Palavra a todos os moribundos ao meu redor, dizendo a eles que é satanás que ainda corrompe e polui, e Jesus ainda liberta, pois "Ele é exatamente o mesmo hoje".

Ele não precisou esperar muito. Dentro de minutos, dois jovens irromperam no seu gabinete, quase sem fôlego, clamando: "Ó venha imediatamente. Mary está morrendo!" O Dr. Dowie correu pela rua abaixo ao encalce deles, sem nem esperar para agarrar o seu chapéu. Ele estava furioso com satanás por ter atacado esta inocente ovelhinha do seu rebanho. Ele encontrou a moça em convulsões.

Assim que o Dr. Dowie entrou no quarto da Mary, o seu médico, que já havia perdido as esperanças, estava se preparando para sair. Ele voltou-se para o Dr. Dowie e disse: "Senhor, não são misteriosos os caminhos de Deus?"
A Palavra de Deus estava queimando no coração do Dr. Dowie. "Caminho de Deus! ele trovejou. Como ousa o senhor chamar isto de caminho de Deus! Não senhor, isto é uma obra do diabo!"

Ele desafiou o médico, que era membro da sua congregação, dizendo: "O irmão pode orar a oração da fé que salva o doente?"
O médico respondeu: "O senhor está por demais excitado, é melhor dizermos: Seja feita a vontade de Deus". E retirou-se.

(Não é isto estranho? Muitos acreditam não ser contra a vontade de Deus manter um paciente vivo por tanto tempo que for possível através de remédios, aparelhos, e por todos os outros meios, mas acham que orar para curar o paciente é trabalhar contra Deus! E quando as pessoas morrem, eles chamam isso de "Vontade de Deus!")

Ainda furioso com o ataque de satanás, Dr. Dowie orou a oração da fé. As convulsões da moça cessaram imediatamente, e ela caiu num sono tão profundo que a sua mãe e a enfermeira ambas pensaram que ela havia morrido. "Ela não está morta", o Dr. Dowie assegurou-lhes. Depois de vários minutos, ele despertou Mary. Ela virou para a sua mãe e exclamou: "Mamãe, eu me sinto tão bem!"

Lembrando de como Jesus havia ministrado aquela menina que Ele levantou dos mortos, conforme as Escrituras, o Dr. Dowie perguntou: "E você está com fome?"
"Ó sim", ela concordou. "Estou com muita fome".
Ele instruiu a enfermeira como preparar para a Mary uma xícara de chocolate e um pouco de pão com manteiga. Então ele entrou no quarto vizinho onde o irmão e irmã da Mary também estavam de cama com a mesma febre.

Depois da oração, eles também recuperaram instantaneamente. Daquele dia em diante o Dr. Dowie ministrou ao seu rebanho sobre a cura divina e orou para a cura do mesmo. Ele nunca mais perdeu outro membro devido a peste.

" A medida que me afastava do lar onde Cristo o Curador havia sido vitorioso", o Dr. Dowie escreveu, "Eu não podia deixar de ter no meu coração um cântico triunfante que soou através do céu. E todavia estava não pouco admirado com as minhas próprias operações, e ainda mais pela minha descoberta que de fato ELE É EXATAMENTE O MESMO HOJE. E esta é a história de como eu comecei a pregar o Evangelho de Cura através da Fé em Jesus".
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(1) Gordon Lindsay, "A Vida de John Alexander Dowie" (The Voice of Healing Publishing Co., 1951), pp. 22-26. (Agora conhecida como "Christ for The Nations", box 24910, Dallas, Tx 75224, U.S.A).



Autor: Essek William Kenyon

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EXPERIÊNCIA É O MELHOR PROFESSOR”
Este é o Slogan do conhecimento dos sentidos.
“Ver é crer” é um outro favorito.
Revelação ou fé parece inacreditáveis e impossíveis ao homem que tem somente conhecimento dos sentidos.
Se eu não soubesse que o homem é um espírito e foi criado para ser companhia de Deus, eu estaria sem esperança; mas eu sei que seu espírito é faminto por Deus, e se ou não ele já pode interpretar a longa e continua ânsia em seu ser por algo que parece inalcançável, não faz nenhuma diferença.

Eu sei que sua ânsia é por Deus.

Ela pode guiá-lo ao salão de dança.

Ela pode guia-lo a beber.

Ela pode levá-lo a todos os tipos de excessos que nunca foram respondidos ao grito de seu ser.
Mas se a mensagem certa é dada ao homem, seu espírito virá ao lugar de ascendência e obrigará suas faculdades racionais a escutar.
Nós temos falhado em reconhecer esse fato tremendo.
Há dois tipos de Conhecimento.
Um tipo de conhecimento vem do espírito do homem e o outro com seus sentidos.
Nós não temos percebido que a fome do espírito é tão real quanto a fome física ou mental.
Nós não temos percebido que a Bíblia ou o Conhecimento da Revelação foi dado pelo Autor primeiramente para responder ao choro do espírito e satisfazer a fome do espírito.
Jesus sabia disso, pois Ele disse,”Nem só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus”.
Jesus não veio ministrar somente ao corpo do homem, mas ministrar ao seu espírito.
Os milagres que fez na esfera dos sentidos foram para provar aos homens da esfera dos sentidos que Ele era Deus.
Revelação ou Conhecimento da Fé está na esfera acima do conhecimento dos sentidos.
É difícil para as pessoas do conhecimento dos sentidos entender isso.
Por experiências eles aprendem muito, e é difícil vir a eles agora com Graça
Todo o conhecimento dos sentidos vem por obras.
Conhecimento da Graça vem por Fé.
É tão revolucionário que é difícil para eles entenderem.
Conhecimento dos sentidos veio completamente por obras difíceis, e sacrifícios.
O homem que subiu ao topo no mundo dos negócios, no mundo profissional ou no mundo criativo e inventivo, sabe que cada passo de seu progresso foi por negação de mesmo e trabalho duro.
Agora eu venho até ele com algo superior a qualquer coisa que ele jamais conheceu na esfera dos sentidos. Eu o digo que é tudo de graça, na base da fé.
Ele não é u insignificante, ele é um homem honesto.
Ele olha para mim surpreso e diz, ”Pode ser”. Se eu obtivesse esse conhecimento espiritual através do mesmo canal de trabalho duro, eu poderia aceitar isso, mas você está me pedindo para aceitar por fé algo que eu não posso raciocinar.
“Eu não posso entender isso. Você me diz que Jesus era uma encarnação; que Deus foi manifesto em carne”.
“Eu não posso entender isso. Você me diz que Jesus era uma encarnação; que Deus que Deus foi manifesto em carne”.
“Isso é contrário a qualquer coisa que eu já conheci”.
“Você me disse que Deus fez Cristo ser pecado com meu pecado; que Ele sofreu em meu lugar. Eu não posso entender isso”.

“Não há nenhum ponto de contato com os sentidos”.
“Você me diz que Ele ressuscitou dentre os mortos. Isso está inteiramente fora da experiência humana ou do conhecimento dos sentidos”.

“Você está me pedindo para crer em algo que não dá ao conhecimento dos sentidos uma base para ser construído”.

“Eu creio nas coisas que eu velo, que eu posso ouvir, que eu posso sentir, que eu posso provar ou cheirar. Eu creio em coisas materiais, porque eu posso senti-las e vê-las. Mas eu não consigo crer em Deus porque eu não poso vê-lo. Ele não fala comigo”.

“Você me pede para crer em milagres. Milagres estão fora do conhecimento dos sentidos”.

O conhecimento dos sentidos diz que a fé não pode produzir milagres como cura de doenças e restabelecimento de ossos.
Não é racionável.
Então, eu pergunto ao meu amigo conhecimento dos sentidos se ele pode ver o Amor.

Ele deve reconhecer ele não consegue ver o Amor.
Ele pode ver o feito do Amor, mas ele não pode ver o Amor.
Amor é do espírito.

O Amor não pertence à esfera da razão.

O Amor não veio das avenidas dos sentidos.

O Amor não produzido por sentir, ouvir ou ver (Eu estou falando sobre o Amor divino. O que geralmente chamamos de amor físico ou amor dos sentidos nada mais é que paixão criativa) nós estamos lidando agora com coisas espirituais.

O Amor é do seu espírito.
Você não pode ver o ódio.

Você não pode senti-lo, nem ouvi-lo.

Contudo ele é uma das forças mais poderosas do mundo.

Você não pode ver, nem ouvir, nem sentir o pensamento, mas você sabe que ele é uma realidade.
Você não pode ver a imaginação, contudo ela pode tomar figuras da razão que podem ser postas em uma tela, ou pode traduzi-las nas mais belas harmonias.

Você não pode ver alguns dos quais chamamos fenômenos naturais.
Você não pode ver o vento, mais pode sentir o efeito dele.
Você não pode ver a gravidade. Você pode sentir o efeito dela.
Você não pode ver a consciência, a voz do seu espírito, mas você pode sentir o efeito dela.

Você vê há muito pouco das maiores coisas da vida que os sentidos registram.
Eles registram os efeitos, mas eles não podem entender o fato, a realidade.
Deus é um espírito. O homem é um espírito.
Eles pertencem à mesma classe de ser.

O espírito do homem é o eu verdadeiro.
Seus sentidos são só servos deste homem real.
Suas faculdades racionais são servas desse homem real; o espírito.
As escrituras o chamam de “O Homem Oculto do Coração”.

Meu corpo físico contata com coisas físicas.
Minha mente contata pensamentos.
Meu espírito pode contatar Deus.
A razão é a luz que é espalhada pelo óleo dos sentidos.
Consciência é voz do espírito.
Ciência nada mais é que, que fatos que os sentidos descobriram.
A ciência se tornou o deus do mundo escolástico.

Épocas atrás os sentidos construíram deuses da mata, da pedra, do ouro, porque eles eram famintos por Deus.

O homem é ainda faminto por deus, mas agora no lugar de construir ídolos de madeira, e pedra, e metal, ele os constrói do conhecimento dos sentidos.
Ele ainda está adorando as obras de suas mãos.
Ele não tem culpa.

Sua ciência não explica a razão para a Criação, nem a razão para o homem e a ciência não pode descobrir o espírito, nem pode encontrar vida.
Ela pode ver o efeito do espírito, o efeito da vida.

A ciência não pode responder o porque do seu homem nem para onde ele irá.
A ciência não pode responder a essa pergunta de longa época por Deus, nem a fé inconsciente do homem em uma vida além do túmulo.
A ciência, como a conhecemos hoje, é a filha cega dos sentidos.DEUS É UM ESPÍRITO


Jesus disse a mulher de amaria, “Deus é um Espírito, e aqueles que o adoram, devem o adorar em espírito e em verdade”.
O homem não poderia adorar a Deus em espírito ao menos que fosse um espírito. Tem difícil para nós nos tornarmos consciente de espíritos, perceber que coisas espirituais são tão reais quanta as coisas materiais.

Nós aceitamos o fato que Deus é um Espírito, mas nós nunca percebamos as implicações que atam esse fato.
Um espírito tem uma personalidade, mas não necessariamente um corpo físico. Anjos são espíritos, demônios são espíritos.
Nós não podemos visualizar seres espirituais.

Não podemos ver o espírito não mais do podemos ver a mente.
Não podemos ver a força que levanta a maré.
Nós podemos ver os resultados dela.

Deus é um Espírito, e como um Espírito, Ele criou substancias materiais.
Sabemos que Ele não é somente um Espírito. Mas Ele é um Espírito de amor.
Sabemos que Ele é um Espírito de Fé.

Sabemos que Ele falou ao universo para existir com uma Palavra, e Ele regrar o universo pela “Palavra do Seu poder”.

Sabemos que o homem é um espírito, que ele pertence a classe de existência de Deus, que Ele é eterno, que Ele pode viver em um corpo. Ele é capaz de participar de Natureza de Deus, e seu maior desenvolvimento vem em comunhão com Deus.
Sabemos que ele era para preencher um lugar no Coração de Deus.

Deus o quis, o amou, o desejou para dar sua Natureza a ele.
Sabemos que as coisas espirituais são tão reais quanto às coisas materiais. Sabemos que desde que o homem é um espírito, as maiores força nele são espirituais.

Amor e ódio, esperança e fé são forças espirituais.
Essas forças são forças que governam o mundo.

Nos sabemos que quando o homem caiu no jardim, foi uma queda da presença de Deus, e das coisas espirituais para as físicas. Quando ele deixou a presença de Deus, ele ficou dependente dos cinco sentidos para sua sustentação e proteção.
Seu corpo imediatamente se tornou a fonte de todo o seu conhecimento.

Esse conhecimento é obtido por contato com coisas físicas, ou coisas que afetam os sentidos, tais como a comida que ele prova, a fragrância das flores que ele cheira, e os sons que ele escuta.
Ele protege a si mesmo, se alimenta e se veste através dos cuidados desses sentidos.

O conhecimento que ele tem hoje veio até ele através do contato desses cinco canais com as coisas materiais.

Nós sabemos um outro fato:
Deus não pode ser encontrado ou conhecido pelos sentidos.

Ele, sendo um ser espiritual, pode somente revelar-se a espíritos.
Ele pode revelar-se a nosso espírito através da Palavra.
Por exemplo, nós ouvimos alguém ler a Palavra de Deus. Aquilo que é lido é pesado e medido por nosso intelecto, mas de alguma forma, que é inexplicável para a razão, Ela afeta nossos espíritos. Ela responde uma necessidade.

Por ouvir A Palavra, nosso espírito muda. Essa mudança é chamada de Novo Nascimento.
Antes de nascermos de novo, nossas mentes não estavam em harmonia com nosso espírito regenerado.
Agora que nossos espíritos foram recriados, nossas mentes se tornam renovadas pela Palavra.

Agora os dois, nosso espírito e nossa mente são trazidos a harmonia.
Nós temos que conhecer o Pai tão realmente em nossos espíritos, assim como nos conhecemos coisas físicas através de nossos sentidos.

Fé no Pai e em coisas espirituais se torna tão forte e bem definida como a fé em coisas naturais.

Sabemos que podemos nos aproximar de nosso Pai e encontra-Lo, que Ele ouvira nossa oração. Assim como sabemos que o sol brilhará.

Sabemos que Sua Palavra se tornará absolutamente verdadeira em nossas vidas.
As coisas espirituais são tão reais quanto às coisas físicas.
Fome espiritual e sede espiritual não podem ser satisfeitas com filosofia ou metafísicas.
Elas podem encontrar o intelecto, mas virá a hora que o espírito gritará por causa de sua fome.
Uma das coisas que aprendemos na oração pelos doentes é que pessoas que estão doentes no espírito estão também doentes no corpo.
A doença física partirá quando nós podemos trazer a perfeita cura para nosso corpo.
Nós encontramos que medo e dúvida são doenças espirituais e sua reação sobre o espírito é similar e a reação do câncer T.B e outras doenças mortais no corpo.
Sabemos que tão logo que trazemos perfeita segurança de que a doença foi posta em Cristo e a mente vier a concordar com o espírito, cura é inevitável.


ALGUNS FATOS SOBRE O ESPÍRITO HUMANO

Podem existir cientistas na esfera do espírito assim como na esfera dos sentidos.
Sempre foi muito difícil para homens da razão aceitar coisas espirituais.
Eles o contam que não podem acreditar em milagres, eles são não científicos.
Isso é porque eles vivem na esfera de seus corpos físicos.

O conhecimento dos sentidos não pode encontrar Deus e não O conheceria se tivesse O encontrado.
A razão sabe como a Criação veio a existir, não sabe porque ela veio a existir.
Ela não conhece a origem da Vida, Luz, Movimento ou gravidade.

O cientista espiritual não negocia com teorias.
Ele trata com fatos.
A maior parte do progresso dos cientistas da razão é no âmago das especulações.
Às vezes ele é capaz de fazer suas teorias se tornarem realidades.
O cientista espiritual provou que há um Deus. Ele sabe disso.
Ele encontrou esse Deus, e O conhece.

Ele trata só com fatos averiguados.
Ele encontrou a razão para a Criação.
Ele sabe porque a Criação veio a existir.
Ele sabe a razão para o homem.
Ele solucionou aquele problema difícil.
Ele encontrou a Fonte da Vida.

Ele encontrou que o homem é um ser espiritual na classe de Deus, ele é eterno, ele originalmente tinha um corpo eterno.
Ele foi feito para viver com Deus eternamente.
Ele encontrou que esse homem está na classe de Deus, criado para que possa receber em seu espírito a Natureza de Deus.
É um fato infeliz que o espírito do homem tem recebido tão ouça atenção.
Nós gastamos centenas de milhões de dólares treinando os corpos dos homens.

Nós gastamos milhões incontáveis educando suas mentes. Mas nenhuma cadeira em alguma instituição já dedicou a cultura e desenvolvimento do espírito homem.

Aqui estão alguns fatos sobre o espírito humano:
Ele é a fonte de Amor. O Amor não é filho da razão, ou conhecimento dos sentidos. Amor nasce no espírito do homem.

Algo que é freqüentemente confundido com Amor é a mera atração de sexo. Essa é uma atração física que tem a ver com os cinco sentidos.
Mas o Amor é o filho do espírito humano.

Ele é a sede, a fonte da Vida. É à parte do homem que recebe a Vida Eterna de Deus.
Ele não pode ser achado no corpo humano mas ele está lá.
Originalmente o espírito dominou o corpo físico e dominou as avenidas as quais a mente recebeu seu conhecimento.
No principio o espírito humano governou as faculdades racionais humanas.
Sabedoria vem do espírito humano.
Ele é a fonte de Sabedoria.

A razão não há nada mais que conhecimento.
Conhecimento é algo que os sentidos juntam do mundo material ao redor deles e das forças desse mundo material.
A capacidade de usar o conhecimento sabiamente é algo espiritual.
É a Sabedoria que vem do espírito humano.
Fé nasce do espírito humano.
Descrença é a filha dos sentidos.
Isso é muito sugestivo.

Você não pode desenvolver sua fé através das faculdades racionais, não importa quanto você tente fazer isso.
Fé nasce no espírito humano.
Medo e coragem são ambas forças espirituais.
Eles vêm da mesma fonte.

Alegria e Paz não são atributos mentais.
Eles são espirituais.
O espírito humano deu nascimento as maiores forças na civilização.

Gl 5:2, “O fruto do espírito é Amor, Alegria, Paz”. Esse é o fruto do espírito recriado, não o fruto do Espírito Santo, porque o Espírito Santo não frutifica, Ele somente frutifica através dos ramos da videira, o corpo de Cristo.

Aliança de sangue: 1

Capítulo I
Nova Aliança no meu sangue..............................................03
Capítulo II
A Origem da Aliança de sangue..........................................00
Capítulo III
A Aliança na África...............................................................00
Capítulo. IV
Jeová corta Aliança com Abraão........................................00
Capítulo. V
O sacrifício de Abraão.........................................................00
Capítulo. VI
A Aliança Abraâmica............................................................00
Capítulo. VII
Israel, o povo da Aliança de Sangue..................................00
Capítulo. VIII
- A Nova Aliança
Cap. IX - Contraste entre as duas Alianças
Cap. X - Um estudo em Hebreus
Cap. XI - Um único sacrifício
Cap. XII - O ministério atual de Cristo
Cap. XIII - Três Grandes Palavras
Cap. XIV - Múltiplas Bênçãos
Cap. XV - Deus providencia a Redenção
Cap. XVI - Debaixo de Seus pés
Cap. XVII - Em meu Nome
Cap. XVIII - O que a Ceia do Senhor ensina
A urgência da hora


Capítulo 1

A Nova Aliança no meu Sangue

Através dos anos tornei-me convencido de que havia alguma coisa na Ceia do Senhor que eu ainda não havia entendido.
Quando Jesus apresentou a Ceia aos discípulos dizendo: “Este, é o sangue da Nova Aliança que é derramado por muitos para remissão dos pecados;” e então lhes falou para comer do pão o qual era o Seu corpo e beber o vinho que Ele declarou ser o Seu sangue. O silencio deles indicou que entenderam o que Ele quis dizer.
Mas eu não compreendia. E isto me confundia.
Por muito tempo eu fazia esta pergunta: Qual é o principio básico, fundamental, envolvido nesta estranha ordenança? A linguagem de Jesus quando lhe disse: “Na verdade vos digo que se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos” João 6:55, isso aumentava a minha confusão.
O que é que Ele queria dizer com isto? Foi colocado então em minhas mãos, o livro do Dr. H. Clay Trumball, o antigo editor da revista “Sunday School Times”, na qual ele mostrava que havia uma aliança de sangue praticado por povos primitivos desde tempos imemoriais.
Ele provou que esta aliança de sangue foi a base de todas as religiões primitivas. Deu dados de todas as partes do mundo mostrando que mesmo nos dias atuais, na África, Índia, China, Borneu, nas Ilhas oceânicas, estes povos estão praticando uma aliança muito parecida com a nossa Ceia do Senhor.
Ela foi degenerada ou perdeu algumas de suas características primitivas, mas tinha as marcas de uma revelação original de Deus.
Nos livros de exploração da África, de Stanley, ele nos conta que “cortou” a aliança ou o pacto mais de cinquenta vezes com tribos diferentes.
Livingstone chama a atenção para isso, da mesma forma que outros exploradores e missionários na África.
Talvez nos ajude a compreender se olharmos a palavra aliança, no hebraico. Significa “cortar". E Tem a sugestão de uma incisão por onde o sangue flui.
E na Bíblia praticamente em todo lugar onde esta palavra é usada, significa “cortar a aliança.”
Nós descobrimos que Abraão “cortou a aliança” com alguns de seus vizinhos, muito antes de entrar em Aliança com Jeová.

Capítulo 2

A Origem da Aliança de Sangue

A Aliança de Sangue, ou o que nos chamamos a Ceia do Senhor, é baseada sobre a mais antiga e conhecida Aliança na família humana.
Evidentemente começou no Jardim do Éden.
É evidente que Deus cortou Aliança ou entrou em concerto com Adão no princípio de tudo.
A razão por que creio nisto é porque até onde sabemos, não há nenhum povo no mundo que não tenha praticado aliança de sangue de alguma maneira; isto nos mostra que esta foi dada originalmente por Deus e o homem a tem praticado através das eras.
Centenas de tribos na África equatorial, hoje, cortam a aliança, Stanley cortou aliança cinquenta vezes com tribos diferentes.
Livingstone cortou aliança.
Muitos missionários viram a aliança ser executado, mas nunca entenderam seu significado, pensavam que era algum ritual pagão e jamais poderiam imaginar que a aliança de sangue praticado na África hoje poderia abrir as portas para o Evangelho do Senhor Jesus Cristo em todas as tribos.
Se algum missionário que entendesse a linguagem de alguma tribo, lhes explicasse a Ceia do Senhor de maneira que pudessem compreender seu significado e de como surgiu, isto lhes abriria a porta do Evangelho.
Todo o plano da Redenção gira em torno de Duas Alianças.
Se você se recorda, nós temos uma Antiga Aliança e uma Nova Aliança.
Talvez seja melhor ilustrar o que esta aliança significa, porque ela é praticada da mesma forma entre todos os povos.

Razões para Cortar a Aliança


Há três razões para os homens cortarem aliança uns com os outros:

Primeiro: Se uma tribo forte vive ao lado de uma tribo fraca e há o perigo desta última ser destruída, a mesma “corta aliança” com a mais forte para que possa ser preservada.
Segundo: Dois homens de negócio entrando em sociedade podem cortar aliança para assegurarem-se de que não tirarão vantagem um do outro por questões de lucro.
Terceiro: Se dois homens estimam-se com devoção como Davi e Jônatas ou como Damon e Pythias, eles podem eventualmente cortar aliança para segurança da amizade.

Método para Cortar a Aliança

O método de cortar a aliança é praticamente o mesmo em todo o mundo; embora haja diferenças.
Em alguns locais degenerou-se para um rito grosseiro e horrendo, no entanto é a mesma aliança de sangue. A aliança que é praticada pelas tribos nativas da África, pelos Árabes, pelos Sírios e pelos Balcãos é esta: Dois homens desejam cortar a aliança; então se reúnem com seus amigos e um sacerdote. Primeiramente trocam presentes. Por esta troca de presentes, querem dizer que tudo o que um tem, o outro terá direito de ter ou possuir, se necessário.
Depois da troca de presentes, eles trazem um copo de vinho e o sacerdote faz uma incisão no braço de um deles e o sangue é gotejado dentro do vinho.
Outra incisão é feita no braço do outro homem e seu sangue também é gotejado no mesmo copo. O vinho então é misturado e o sangue também. O copo é dado para um deles para que beba parte da mistura, depois é dado ao outro que bebe o resto dela. Geralmente depois que bebem desta mistura, juntam seus pulsos para que seus sangues sejam misturados, senão, tocam o ferimento um do outro com a língua. Quando completam este ritual, estes homens se tornaram "Irmãos de Sangue".

A Santidade da Aliança

Stanley disse que nunca viu esta aliança ser quebrado na África, não importando que tipo de provocação fosse feita. Dr. Livingstone também testifica dizendo que ele nunca viu uma aliança ser quebrada.
Afirma-se que, mesmo em outras partes do inundo, nunca se soube de uma aliança de sangue que tenha sido quebrado.
Uma aliança é algo muito sagrado entre todos os povos primitivos.
Na África se alguém quebra a aliança, seus próprios entes queridos como a mãe ou a esposa, ou mesmo um parente bem próximo busca sua morte, colocando-o nas mãos do vingador para sua destruição. Porque ninguém pode quebrar uma aliança, senão estaria amaldiçoando seu próprio chão.
Inimigos mais vis se tornam amigos fiéis assim que cortam aliança.
Ninguém quebra ou tira vantagem de uma aliança.
É tão sagrada que as crianças até terceira e quarta geração a reverenciam e a guardam. Em outras palavras, a aliança é perpetua, indissolúvel e não pode ser anulada.

Capitulo 3

A Aliança na África

Uma das ilustrações de Stanley pode nos ajudar a compreender o significado desta aliança.
Quando Stanley estava procurando Livingstone, entrou em contato com uma poderosa tribo equatorial, muito guerreira. Finalmente, seu intérprete perguntou-lhe porque não fazia uma aliança com a tribo. Querendo saber o que significava, o intérprete lhe explicou que um beberia o sangue do outro.
Stanley sentiu repugnância por tal ritual, mas as condições entre eles continuavam cada vez piores, até que finalmente o jovem negro sugeriu-lhe novamente que cortasse aliança com o chefe da tribo. Stanley perguntou quais os resultados de tal aliança e o intérprete respondeu: “‘Tudo o que o chefe tem, será teu, quando precisares.”
Isto surpreendeu a Stanley que começou a investigar. Após vários dias de negociação chegaram a uma aliança.
Primeiro houve negociação na qual o chefe da tribo requereu de Stanley esclarecimentos sobre seus motivos para cortar a aliança, e averiguou sua disposição e capacidade para guardá-la. O próximo passo foi a troca de presentes.
O velho chefe africano queria a cabra branca de Stanley. Mas Stanley estava em péssimas condições de saúde e o leite da cabra era quase tudo o que ele podia tomar para se nutrir, portanto foi muito difícil renunciar a isso. Porém o chefe africano parecia não querer nada mais. Assim, finalmente consentiu em dar-lhe a sua cabra. O velho chefe então lhe entregou sua lança de cobre que media aproximadamente 2 metros.
Stanley pensou que tinha levado desvantagem na troca, mas, descobriu mais tarde que quando chegava a qualquer lugar da África com aquela lança todos o reverenciavam e se submetiam a ele. O velho chefe trouxe-lhe então um de seus príncipes e Stanley apresentou um de seus homens, dos que vieram com ele da Inglaterra. Em seguida o sacerdote achegou-se a eles com um copo de vinho, fez uma incisão no pulso do jovem negro e deixou que as gotas de sangue caíssem no copo de vinho; fez também uma incisão no pulso do jovem inglês e seu sangue também gotejou no mesmo copo; o vinho então foi agitado e o sangue misturado. O sacerdote deu o copo para o inglês para que bebesse parte daquela mistura, em seguida deu-o também ao negro que bebeu o resto dela. Então esfregaram seus pulsos um contra o outro no lugar da incisão para que o sangue misturasse.
Estes dois homens foram apenas substitutos, porém uniram Stanley e o chefe africano, e também os homens de Stanley e os saldados do chefe africano como irmãos de sangue num concerto indissolúvel.
Em seguida passaram pólvora no ferimento, para que quando cicatrizasse ficasse uma marca escura indicando que eram homens de aliança.
O próximo passo nesta cerimônia foi a plantação de árvores, que eram conhecidas pela sua longa vida.
Após a plantação das árvores, o chefe africano adiantando-se gritou: “Venham, comprem e vendam com Stanley porque ele é nosso irmão".
Algumas horas antes os homens de Stanley tinham de proteger seus fardos de algodão e suas bugigangas, mas agora eles podiam abrir seus fardos e deixá-los no meio do terreiro que nada era tocado.
Significava penalidade de morte tocar em alguma coisa de um irmão de sangue. E o velho chefe africano fazia tudo para agradar seu novo irmão.
Stanley não podia compreender quão sagrada era esta aliança, e ainda anos mais tarde continuava sem entender.

Bênçãos e Maldições

Mostrarei agora um lado muito importante desta cerimônia: Assim que os dois jovens beberam o sangue um do outro o sacerdote adiantou-se e pronunciou as mais terríveis maldições que Stanley já ouvira. Maldições que viriam sobre ele se quebrasse a aliança. Depois o interprete de Stanley fez a mesma coisa pronunciando maldições sobre o velho rei, sua esposa, suas crianças e sua tribo, se quebrasse a aliança feita com Stanley.
Lembre-se que quando Moisés repartiu a terra para as diferentes tribos, chamou a atenção do povo para o monte da maldição e o monte da benção.
Em Deuteronômio caps 11 e 27 encontramos as MaIdições e as Bênçãos da Antiga Aliança. Todo ano as maldições eram pronunciadas do monte da maldição e as bênçãos do monte da benção.

O Memorial

A cerimônia da plantação de árvores era sempre feita se vivessem numa região onde estas árvores crescessem. Estas árvores eram chamadas memoriais, plantadas como monumento comemorativo.
Em regiões onde estas árvores não cresciam eles empilhavam pedras ou erigiam um monumento como um memorial para relembrá-los, e aos seus descendentes de que eram parceiros numa aliança indissolúvel.
Você deve se lembrar que Abraão deu algumas ovelhas e cordeiros para Abimeleque e os cordeiros eram como um memorial. Com o crescimento dos cordeiros e do rebanho, permaneceria sempre a lembrança da aliança que fora cortada com Abraão.
Assim que, quando termina a solenidade da aliança tudo o que o homem, em aliança de sangue, possui, fica a disposição de seu irmão de sangue, se ele precisar. Geralmente seu irmão não lhe pede nada a menos que seja forçado pela necessidade.
Algumas das histórias mais lindas que eu conheço são histórias de irmãos em aliança de sangue.
Um outro aspecto importante é que tão logo cortam a aliança, passam a ser reconhecidos pelos outros como irmãos de sangue e são mencionados como tal.

Capítulo 4

Jeová corta Aliança com Abraão

Quando Deus entrou em Aliança com Abraão, aconteceram eventos impressionantes.
Entre os quais destaca-se a mudança dos nomes de Abrão e Sarai para Abraão (príncipe de Deus) e Sara (princesa de Deus).
Em outras palavras Deus os colocou e os ascendeu na família real antes mesmo de cortar Aliança com eles.
A Aliança Abraâmica que é a base do judaísmo e do cristianismo é o documento mais maravilhoso que existe. Foi selada pela circuncisão Gn 17.
Esta Aliança ligou Abraão e os seus descendentes a Jeová, com laços indissolúveis; e ligou Jeová a Abraão e seus descendentes pelo mesmo símbolo solene.

O Corte da Aliança

Quando Abraão tinha noventa e nove anos de idade, Deus apareceu a ele como o “Deus Todo-Poderoso” ou “El Shaddai.” Deus disse a Abraão: "Anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti, eu te multiplicarei grandíssimamente.”
Abraão então cai com o rosto em terra. Deus fala com ele e lhe diz: "Quanto a mim, eis a aliança que faço contigo. Serás o pai de uma multidão de nações. Não será mais o teu nome Abrão, mas teu nome será Abraão porque por pai de uma multidão de nações te tenho posto.”
Em Gen. 15:6 nos diz que seus fez uma promessa e Abraão e também que “Abraão creu a Deus e isto lhe foi imputado como Justiça”.
Esta palavra “crer” significa que Abraão “comprometeu-se absolutamente a Deus” tudo o que era ou viesse a ser.
Abraão deu-se a si mesmo a Deus em renúncia total de si mesmo. Nesta passagem a palavra “crer”, no hebraico, não significa apenas uma confiança em amor, mas também significa “dar-se completamente” ou “ser parte de Deus” ou “ir em direção a Ele” ou ainda “comprometer-se absolutamente.”
Sobre estas bases Deus disse: “Tome para mim”, isto é, um substituto de Deus, “um animal e mate-o.” Abraão obedeceu.
Então Deus disse: “Meu substituto foi morto e eu quero que você se circuncide, assim seu sangue será misturado com o sangue do substituto de Deus.” Quando isto foi completado, Deus e Abraão entraram em Aliança.
Isto significou que tudo o que Abraão tinha ou viesse a ter estava depositado no altar.
Significou que Deus deveria manter e proteger Abraão até o fim.
Quando Deus cortou a Aliança com Abraão a nação israelita veio a existir como Povo da Aliança por causa desta Aliança.
Esta Aliança que tinha por trás de si a promessa e o juramento de Deus, era restrito a Israel, os filhos de Abraão. Gen. 22:16-18.

Fatos da Aliança

O selo da Aliança era a circuncisão. Toda criança do sexo masculino com oito dias de idade era circuncidada, e a circuncisão significava sua entrada na Aliança Abraâmica.
Quando a criança era circuncidada e entrava na Aliança, se tornava herdeira de todas as coisas incluídas no mesmo.
Se o pai e a mãe da criança morressem, um outro israelita estava sob a obrigação de criá-la, ou morrendo o marido, tomar conta da viúva. Esta era a Lei da Aliança.
Todas as coisas eram colocadas no altar desta Aliança. Se a quebra da Aliança com um irmão de sangue significava para o transgressor a morte ou perda da esposa, ou do primogênito, ou da sua própria vida, ou mesmo a destruição de sua propriedade, então, tudo realmente era colocado sobre o altar.

As obrigações da Aliança de Sangue

Gen. 17:13 “E estará a minha aliança na vossa carne por aliança perpétua.”
Todo macho de oito dias de idade era circuncidado. Esta marca no corpo era o selo de sua posição na Aliança. E enquanto Israel guardou esta Aliança que foi renovado por Moisés, não havia inimigos suficientes em todo o mundo para conquistar nem mesmo uma de suas pequenas aldeias.
Quando Deus guiou Israel para fora do Egito por Moisés, eles não tinham lei, nem sacerdócio. Então Ele lhes deu os Dez mandamentos, o Sacerdócio, a Expiação, os Sacrifícios, as Ofertas, as Leis que regem os sacrifícios e as ofertas, o Bode Emissário e a Adoração.
Tudo isto pertencia à Aliança.
A Aliança não pertencia aos dez mandamentos como os modernistas têm colocado, mas a Aliança foi a razão para que a Lei viesse a ser dada. Era chamada a Lei da Aliança.
Israel era o povo da Aliança.
Leia Êxodo e Levítico com cuidado notando que a palavra “expiação” apareceu pela primeira vez, quando a lei foi dada e quando o sacerdócio foi estabelecido e separado.
Estude Levítico 16 e 17 com cuidado. Note o que significa o sangue, e também o significado da palavra “expiação.”

Capítulo 4

O Sacrifício de Abraão

“Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas...” você conhece o resto deste temível mandamento que foi dado para o homem Abraão, no momento que estava pasmado na presença do Anjo da Aliança.
Não houve vacilação da parte de Abraão.
Considere o que isto significou para ele, quando sabemos o quanto ansiou por um filho.
Nós sabemos como ele expressou seus anelos e desejos a Jeová, naquela época, quando parecia que tal possibilidade se tinha ido para sempre.
Então Jeová lhe prometeu um filho.
Gen. 17:15-17 “Disse Deus mais a Abraão: a Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. Porque eu a hei de abençoar, e te hei de dar a ti e a ela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela. Então caiu Abraão sobre o sou rosto, e riu-se e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E conceberá Sara na idade de noventa anos?”.
“...E Deus disse... Na verdade Sara tua mulher te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua semente depois dele.” Gen. 17:19
Abraão e Sara eram velhos. Abraão tinha perto de cem anos e Sara tinha noventa. Dentro da lógica era impossível para eles se tornarem pais de uma criança, porque a Escritura nos fala em Gen. 18:11 “E eram Abraão e Sara já velhos, e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres”.
Mas Abraão não considerou seu próprio corpo que estava como se estivesse morto, nem o amortecimento do ventre de Sara, mas olhando para Deus ele se fortalecia.
Ele cria que Deus era capaz de levar a bom termo tudo o que prometera.
A Escritura nos conta que Abraão creu em Deus.
Gen. 21:1-5 “E o Senhor visitou a Sara como tinha dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado. E concebeu Sara, e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado. ... E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque (que quer dizer Riso)."
A criança cresceu até 18 ou 20 anos de idade; então Deus pediu pelo menino. E disse: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas e vaí-te a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” Gen. 22:2
Abraão não hesitou, mesmo que isso significasse renunciar ao que tinha de mais precioso, mas tomando o garoto consigo levou-o a uma jornada de três dias e três noites.
Chegaram ao monte Moriá e juntos edificaram o altar. Abraão deitou o garoto no altar e preparou o cutelo para imolá-lo, quando o Anjo do Senhor bradou a ele dizendo: “Abraão, Abraão, pare a sua mão.”
Deus tinha encontrado em Abraão, um homem fiel para guardar uma Aliança. Agora ouça o que Deus disse: “Por Mim mesmo tenho jurado,” diz Jeová, “Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único, que deveras te abençoarei, e grandíssimamente multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus.” Gen. 22:16-l7.
Note bem o que Deus diz, “Por Mim mesmo eu tenho jurado.” O trono de Deus se tornou a segurança e a garantia da Sua promessa.
É a coisa mais solene que um homem pode conceber. Abraão provou ser digno de confiança de Deus.
Abraão provou ser digno de confiança de Deus.

O Deus que Guarda a Aliança

Você deve lembrar que antes disto acontecer, quando Deus estava para destruir Sodoma e Gomorra Ele disse que não era bom fazê-lo sem antes discutir o assunto com Abraão. Você deve se lembrar também de como Abraão fez e de como ele conversou com Deus, numa maneira tal que surpreenderia a qualquer ser humano, Abraão então começou a implorar pelos justos daquelas cidades e Deus permitiu que, um homem, por causa de seu relacionamento numa aliança de sangue, se tornasse o intercessor pelas cidades ímpias de Sodoma e Gomorra.
Quando Abraão entrou na Aliança ele ganhou o direito de servir de árbitro entre os homens ímpios da terra e o Deus de toda a terra.
Abraão estabeleceu um precedente de intercessão, baseado naquela Aliança de Sangue feita com Deus que tem permanecido através das eras.

Capítulo 6

A Aliança Abraâmica

A Aliança Abraâmica foi a razão para a existência de Israel. Não haveria nação se Deus não lhes tivesse dado a Aliança. Lembre-se que Isaque nasceu depois que Abraão tinha cem anos e Sara tinha passado dos noventa.
Isaque, o pai da nação israelita, foi uma criança nascida de um milagre.
A nação desceu para o Egito depois que os netos de Isaque eram adultos. Foram libertos do Egito, quatrocentos anos depois de servirem como escravos por trezentos.
Nenhuma nação jamais foi libertada desta forma. Sua libertação foi o mais raro acontecimento em toda historia da humanidade.
Foram libertados desta forma porque eram do povo de Deus da Aliança de Sangue.
Em Êxodo 2, quando Deus ouviu os gemidos de Israel no Egito, Ele disse que se lembrou da Sua Aliança com Abraão, Isaque e Jacó. Então mandou Moisés descer ao Egito para libertar os descendentes desta Aliança de Sangue, o qual Deus não podia quebrar, nem mesmo esquecer ou ignorar.
Ele é um Deus que guarda a Aliança.
Esta Aliança solene era anterior a existência de Israel e Deus selou-o de Sua parte, colocando-se a Si mesmo em vínculo total e absoluto com o mesmo.
Deus e Israel portanto estavam ligados e vinculados.
Enquanto Israel guardou a Aliança não houve doentes entre o povo. Quando Deus disse “Eu sou Jeová que te cura, a cura para o povo foi estabelecida e assegurada”.
Jeová era seu único medico. E não apenas isso, mas também era seu socorro e sua proteção.
Nunca houve nenhuma mulher estéril, nenhum bebê ou jovem morreu, quer fosse homem ou mulher, a não ser quando quebraram a Aliança.
Enquanto guardaram a Aliança não havia exércitos aliados suficientes no mundo inteiro para conquistar nem mesmo uma de suas pequenas aldeias.
Nenhum de seus soldados era morto em batalha.
Eram homens que pertenciam a uma Aliança de Sangue.
Moisés os guiou para fora do Egito para um deserto árido, comparado ao nosso deserto de Mojave. E por causa da Aliança, Deus providenciou água para eles e para seu gado, e maná para o povo.
Sua saída do Egito foi através de sinais e maravilhas que estarreceu o mundo de então, e continua maravilhando o mundo até o dia de hoje. Deus os preservou como nação porque eram Seu povo da Aliança.
Quando porém pecaram e quebraram a Aliança foram levados em cativeiro para a Babilônia.
Pecaram contra a Aliança. Trouxeram julgamento sobre si mesmos.
Mesmo em face disto, Deus se lembrou da Aliança que fizera com Abraão anos antes. Foi então que receberam uma revelação de Deus. Nós

Aliança de Sangue: 2

a chamamos de a “Velha Aliança“ ou ”Testamento” e também de Lei dos Profetas e os Salmos.
Foi Israel quem recebeu a Revelação de Deus, a Lei de Deus, porque era o povo que pertencia à Sua Aliança de Sangue.
Mais tarde, Deus deu a eles Jesus porque eram o povo da Aliança de Sangue.
Jesus se tornou o fundador da Nova Aliança. Nós temos esta Nova Aliança, porque eles tinham a Aliança Abraâmica. Nós entramos nas mesmas bênçãos extraordinárias que eles entraram, e mais ricas, por causa da Nova Aliança do qual Jesus é fiador.
Capítulo 7

Israel, o povo da Aliança de Sangue
Quero chamar sua atenção para vários eventos milagrosos associados com Israel, o povo da Aliança de Sangue. Este Aliança garantia-lhes proteção física, proteção contra seus inimigos, contra pestilências e enfermidades.
Eles foram para o Egito e se tornaram uma grande nação.
Cerca de três milhões de pessoas. Deus os tirou de lá através de uma série de milagres que absolutamente aturdiu a razão humana.
Deus fez isto porque estava numa Aliança de Sangue com Israel, e estava sob obrigação de libertá-los.
Quando estavam na praia do Mar Vermelho, depois de haverem sido libertados de sua escravidão, Deus disse: “Eu sou o Senhor que te cura.” Então prometeu-lhes que nenhuma das doenças dos egípcios viria sobre eles.
Ele era o médico da Aliança de Sangue, ao qual pertenciam.
Mal podemos compreender isto.
Sabemos que por quarenta anos eles vagaram pelo deserto - Deus deu-lhes a nuvem para proteger contra o sol causticante do deserto e a noite a coluna de fogo para luz e calor. Deu-lhes comida e água. Supriu-lhes todas as necessidades.
A Lei e o Sacerdócio

Em seguida Deus deu-lhes a Lei da Aliança de Sangue. Nós a chamamos de Lei Mosaica, porque Moisés foi o instrumento pelo qual ela veio a Israel.
Esta Lei foi dada para separá-los de todos os outros povos da terra. Foi dada para fazê-los um povo peculiar sobre o qual Deus concederia bênçãos extraordinárias, por causa da Aliança de Sangue.
O Aliança era o centro, o ponto, em volta do qual a vida de Israel se movia.
Depois que a lei foi dada e foi quebrada, um sacerdote se fazia imperativo.
Nunca houve uma indicação divina para sacerdócio na raça humana antes, mas agora Deus designa um sacerdócio e um sumo sacerdote.
Com o sacerdócio foram instituídas as ofertas expiatórias. Porque também nunca houve antes uma oferta expiatória ou mesmo o Grande Dia da Expiação.
As ofertas que eles conheciam eram as ofertas pacíficas ou ofertas queimadas.
Agora Deus designa um sacrifício especial no qual o sangue tinha de cobrir a lei quebrada e cobrir a morte espiritual de Israel. Desta forma Deus poderia habitar no meio deles.
A palavra Expiação no hebraico significa cobrir; e Deus a instituiu por causa da vida que há no sangue e esta vida servia como cobertura para a morte espiritual de Israel, sua violação da lei e sua impossibilidade de permanecer descoberto e sem proteção na presença de Deus.
O sacerdócio da Aliança de Sangue tinha como figura principal o sumo sacerdote; este se tornou o fiador da Aliança e foi colocado entre o povo e Deus.
Uma vez por ano ele entrava no Santo dos Santos para fazer a expiação anual. Esta era a única vez que o sumo sacerdote exercia seu ofício, a menos que um pecado grave fosse cometido entre o povo.
A função do sumo sacerdote era peculiar no sentido de que uma vez por ano ele fazia a cobertura ou expiação pelo povo e confessava os pecados do povo na cabeça do bode emissário e então o enviava ao deserto para ser destruído.
Sua presença era necessária para manter a comunhão e assegurar a proteção do povo.
Com a expiação e o sacerdócio vieram os sacrifícios da Aliança de Sangue.
As cinco grandes ofertas mencionadas nos sete primeiros capítulos de Levítico eram ofertas queimadas ou holocaustos, as ofertas de manjares, as ofertas de paz, as ofertas pelas transgressões e ofertas pelos pecados.
Estas ofertas eram ofertas de comunhão e oferta pela quebra da comunhão, estas tinham a ver com a vida diária do povo.
Quando um israelita estava em comunhão, ele trazia as ofertas queimadas, ou as ofertas de manjares e de paz; quando ele pecava contra seu irmão trazia a oferta pela transgressão; quando pecava contra coisas santas de Deus, trazia a oferta pelo pecado. Nesta última, o sumo sacerdote oficiava sob condições especiais.
Eles eram a povo da Aliança de Sangue por isso deviam conservar a comunhão com as obrigações e privilégios desta Aliança .

Bênçãos da Aliança


Deus estava sob a obrigação de protegê-los dos exércitos das nações que estavam ao redor deles.
Deus estava sob obrigação de cuidar para que sua terra produzisse grandes colheitas.
Deus estava sob obrigação pela Aliança de cuidar para que seus rebanhos multiplicassem.
A mão de Deus estava sobre eles abençoando.
Eles se tornaram a cabeça entre as nações e também eram os mais ricos entre elas.
Jerusalém se tornou a cidade mais rica que o mundo já conheceu. Suas encostas montanhosas eram irrigadas e seus vales fervilhavam de prosperidade.
Não havia nem uma cidade ou uma nação que se comparasse a deles.
Deus era o Deus deles e eles eram o povo da Aliança de Deus. Um homem da Aliança, quando em guerra, podia perseguir mil e dois punham dez mil em fuga.
Nos dias de Davi quando a verdade da Aliança se tornara uma força viva na nação, ele tinha guerreiros da Aliança que individualmente podiam matar oitocentos homens num único combate.
Sem nenhuma arma eles despedaçavam um leão como se fosse um cabrito, eram corajosos e tinham grande força física porque tinham a proteção divina que fazia deles os maiores guerreiros.
Eles eram o povo peculiar de Deus. Eles eram o tesouro do coração de Deus.
Não há evento mais trágico na história da humanidade que a destruição de Jerusalém e ida do povo para a Babilônia, porque pecaram contra a Aliança.
Os céus se tornaram como bronze e a terra como ferro.
A chuva se tornou em poeira, as enfermidades começaram a afligí-los, os inimigos os venciam, até a cidade deles, a mais rica cidade que o mundo já conheceu, foi feita em ruínas. O templo que era uma das coisas mais caras que possuíam foi completamente destruído, tornando-se pó e cinzas.
Quebraram a Aliança.

Capítulo 8

A Nova Aliança

Agora portanto temos o fundamento para a Nova Aliança. Chegamos ao Novo Testamento e vemos Jesus e seus discípulos reunidos na noite antes da crucificação.
Jesus disse: “Eu desejo partir este pão convosco e beber este cálice;” e depois de tê-lo abençoado, o partiu e disse: “Isto é o meu corpo que é partido por vós.” Então tomou o cálice com o vinho e disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança que é derramado por muitos para remissão dos pecados".
A Antiga Aliança de Sangue foi o fundamento sobre a qual Nova Aliança foi fundada.
Agora você pode compreender que, quando Jesus disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da Nova Aliança ,” os discípulos sabiam o que ele queria dizer. Eles sabiam que no momento que cortaram a Aliança com Jesus naquela noite no cenáculo, tinham entrado na mais poderosa e mais sagrada Aliança, jamais concebido no coração do homem.

Jesus, o Fiador

Jesus nos trouxe uma Nova Aliança tendo destituído e cumprido a Antiga Aliança, Heb. 1O:9.
Com o cumprimento da Antiga Aliança, tudo o que pertencia à mesma foi colocado de lado.
Assim como a Antiga Aliança foi selada com a circuncisão, a Nova Aliança foi selada com o novo nascimento.
A Antiga Aliança tinha o sacerdócio levítico. A Nova Aliança tem Jesus como Sumo Sacerdote e nós somos o sacerdócio real e santo, 1 Ped. 2:1-10.
Na Nova Aliança nossos corpos são o Templo de Deus, onde habita o Seu Espírito.
Jeová era o fiador da Antiga Aliança.
Heb. 7:22 “De tanto melhor Aliança Jesus foi feito fiador.” Jesus garante cada palavra da Nova Aliança. Ele é o grande intercessor da Nova Aliança. “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se cheguem a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Heb. 7:25.
Como Deus vinculou-se a Si mesmo à Antiga Aliança sendo Ele próprio o fiador, assim Jesus é o fiador de cada palavra da Nova.
Que fé poderosa deveria ser construída sobre um fundamento como este. Os recursos e bens celestiais nos são acessíveis por causa de Jesus e desta Aliança.
Capítulo 9

Contraste entre as Duas Alianças


A Bíblia é composta de duas Alianças, dois contratos ou dois acordos.
A Primeira Aliança foi entre Abraão e Jeová foi selada pela circuncisão, Gen. 17.
É chamada geralmente de a “Lei da Aliança” ou a “Aliança Mosaica.” E ambos os títulos estão errados.
Ela é a Aliança Abraâmica, e a lei que foi dada através de Moisés pertencia à Aliança.
Quando os israelitas foram libertos do Egito, eles não tinham Lei, nem governo, então Jeová deu-lhes a Lei.
Nós a chamamos de Lei Mosaica, Êxodo 20.
É a Lei da Aliança, com seu sacerdócio, sacrifícios, cerimônias e ofertas.
Tão logo a lei foi dada, foi quebrada. Então Deus providenciou a expiação (ou cobertura) para a quebra da lei, Ex.24.
A palavra “expiação” significa “cobrir.” Não é uma palavra do Novo Testamento. Não aparece no Novo Testamento Grego.
Por quê?
Porque o sangue de Jesus limpa, em vez de simplesmente cobrir. A Primeira Aliança não tirava o pecado, mas meramente o cobria.
E não dava vida eterna ou o novo nascimento, mas prometia. Não proporcionava comunhão com Deus. Mas era um tipo dela.
Dava proteção a Israel como nação e supria suas necessidades físicas. Deus era Aquele que curava Israel, Seu Provedor e Seu Protetor.
Você não pode separar a Lei de Moisés da Aliança. Assim quando a Aliança foi cumprida, a Lei também foi cumprida e colocada de lado, posta a parte.
Heb. 10:1 “Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”.
Toda a lei e a Aliança eram uma sombra.
Os sacrifícios nunca podiam aperfeiçoar o homem que estava debaixo da Aliança. De outra maneira, teriam deixado de ser oferecidos.”Pois tendo sido uma vez purificados os que prestavam o culto, nunca mais teriam consciência de pecado".
O sangue de novilhos e bodes não limpava a consciência, e nem tirava a consciência de pecado do homem.
A conclusão que tiramos desta afirmativa é que existe um sacrifício que tira a consciência de pecado, de maneira que o homem pode estar na presença de Deus sem condenação.
Rom. 8:1 “Portanto agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.”
Rom.5:1 “Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.”
Rom. 3:26 “Deus se torna nossa justiça ou nossa justificação.” Para demonstração de sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

O Ministro do Santuário

A Primeira Aliança foi selada pelo sangue de Abraão. E Deus da sua parte sacrificou um animal.
Esta Nova Aliança é selada com o sangue de Jesus Cristo, o próprio Filho de Deus.
Heb. 8:1 “Ora a suma do que temos dito é, temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade”.
Ele é o ministro do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor preparou, e não Moisés.
Na Antiga Aliança tudo estava centralizado no sumo sacerdote quando falhava o povo não tinha nenhuma aproximação com Deus.
Agora sob a Nova Aliança, tudo se centraliza em nosso Sumo Sacerdote e este nunca desaponta Seu povo.
Heb. 8:6 “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador duma melhor Aliança, que está confirmado em melhores promessas."
O sumo sacerdote era um mediador terreno entre Israel e Jeová. Jesus é o mediador da Nova Aliança .

Aliança de Sangue: 3

Um Estudo em Hebreus

O livro de Hebreus fala de contrastes vitais. Há o contraste entre Moisés e Jesus; entre Arão, o Sumo Sacerdote e Jesus o Novo Sumo Sacerdote; o contraste entre o sangue de novilhos e bodes e o sangue de Jesus. Não apenas um contraste entre sangues, mas de dois tabernáculos, um levantado por Moisés e um no céu. Neste último Jesus entra e se assenta como Sumo Sacerdote.
Seu lar é o Santo dos Santos.
O sacerdote na Antiga Aliança permanecia no Santo dos Santos apenas o tempo suficiente para fazer a expiação.
Heb. 9:2l-23, nos conta como o tabernáculo e todos os vasos eram limpos com sangue. “E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.”
Um fato surpreendente, é que o pecado de Adão tenha tocado o próprio céu.
O versículo 24 diz: “Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro porém no mesmo céu, para comparecer por nós perante a face de Deus".
Este é o clímax de tudo.
Isto nos mostra o contraste entre a consideração que Deus teve pelo sangue de Cristo e pelo sangue de novilhos e bodes.
Quando valorizamos o sangue de Cristo como Deus o valoriza, então não existe problema em nossas mentes com relação a nossa posição e a nosso relacionamento com Deus.
O sangue de novilhos e bodes sob a primeira Aliança apenas limpava ou santificava a carne, mas o sangue de Cristo é para limpar nossa consciência de obras mortas, assim pode estar sem condenação na presença do Deus Vivo.
Porque Deus aceitou o Sangue de Jesus quando Ele o levou Santo dos Santos celestial, por este ato Ele se tornou o Mediador da Nova Aliança.
1 Tm 2.5 diz: "Porque há um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem".
A razão pela qual o Homem precisa de um mediador, é porque ele perdeu sua posição, sua reputação para com Deus. Ele ficou sem nenhuma base, sem condição na qual ele pudesse se aproximar Dele.
O homem natural é em realidade um fora-da-lei.
Ef. 2:2 descreve sua condição sem Deus e sem esperança.
Jesus agora é o Mediador entre Deus e o homem caído.
O sangue de novilhos e bodes não tirava o pecado, apenas os cobria temporariamente, mas quando Cristo redimiu todos aqueles que um dia tinham confiado no sangue de novilhos e bodes.
Ele morreu pela Redenção dos transgressores que estavam debaixo da Primeira Aliança.
Os sacrifícios da Primeira Aliança, eram como uma nota promissória que Cristo pagou no Calvário.
Deus guardou a Sua Aliança com Israel quando mandou Seu Filho para se tornar pecado e colocou sobre Ele todos os pecados dos que estavam debaixo da primeira da Primeira Aliança, para que O aceitando como Salvador Israel pudesse entrar na redenção prometida. Ele tirou o pecado.
Este é o ensino central do livro de Hebreus.
Debaixo da Primeira Aliança o pecado era “coberto."
O melhor que os Israelitas podiam ter debaixo da Primeira Aliança era o fato de terem os pecados cobertos com sangue, a expiação. Lembre-se que a palavra expiação quer dizer cobrir.
Mas sob a Nova Aliança os nossos pecados não são cobertos eles são tirados remidos como se nunca tivessem existido. Heb 9:25-26 “Nem também para si mesmo oferecer muitas vezes como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio outra maneira necessário”.
De outra maneira necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo, mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. A expressão consumação dos séculos realmente significa duas eras se encontram.
O antigo método de contagem terminou na cruz e foi onde o novo tempo, uma nova era começou. Aquilo que estava entre o homem e Deus a transgressão de Adão Jesus tirou.
2 Cor. 5:21 "Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós."
Jesus resolveu o problema do pecado abrindo a possibilidade de Deus remir legalmente tudo o que cometemos contra Ele, dando-nos Vida Eterna e fazendo-nos novas criaturas.
2 Cor 5:17-18 “Assim que, se alguém está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo, e tudo isto provém de Deus que nos reconciliou por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação”.


Capítulo 11

Um único Sacrifício


A mudança da Aliança e a mudança do sacerdócio deixaram Israel quase sem esperança.
Sair do magnífico templo para pregar nas ruas debaixo de arvoredos em casa humildes era uma inovação que deixaria perplexo qualquer judeu.
O único sacrifício que Jesus fez pôs fim à imolação de animais e também ao ato de levar o sangue para o Santo dos Santos.
Foi o final do cobrir o pecado.
Ele tendo oferecido único sacrifício pelos pecados assentou-se para sempre a Mão direita da Majestade nas alturas.
Esta oferta “feita por uma vez” terminou com os bodes emissários que levavam os pecados.
Você precisa ler Levítico 16:1-22 cuidadosamente para compreender a cena do grande dia da Expiação e do Bode emissário.
Esse era o dia anual da humilhação e expiação pelos pecados da nação, quando o sumo sacerdote fazia a expiação pelo santuário, pelos sacerdotes, e pelo povo.
O sumo sacerdote deixava de lado seus ornamentos oficiais e primeiro fazia oferta pelo o seu próprio pecado, e pelo do sacerdócio entrando no Santo dos Santos com o sangue.
Em seguida tomava dois bodes pela nação. Um era imolado para Jeová e na cabeça do outro os pecados do povo eram tipicamente colocados. Ele era que levava os pecados da nação; e então era enviado ao deserto carregado de culpas.
Marcos 15:38 Nos conta a morte de Jesus e de como o véu do templo se rasgou entre o Lugar Santo e o Santo dos Santos, onde o sangue era levado e aspergido sobre o propiciatório.
Este fato marcou o fim do Santo dos Santos na terra.
Este era o começo de uma Nova Aliança no Seu Sangue.
Atos 20:28 nos fala que este era o sangue de Deus. Heb. 9:12 Ele levou este sangue divino para o Santo dos Santos no novo tabernáculo, não feito por mãos, nos céus. O qual Ele chamou de sacrifício feito uma única vez.


Capítulo 12

O Ministério Atual de Cristo


O Ministério Atual de Cristo tem sido negligenciado por muitos crentes. Muitos quando pensam que Ele deu Sua vida por nós, pensam apenas na Sua morte e ressurreição.
Não sabem que quando Ele se assentou a mão direita do Pai, começou a viver por nós de uma forma tão real quanto foi a de Sua morte, Ele não é mais o homem humilde da Galiléia. Não é mais o Filho feito pecado por nós, abandonado de Deus. Ele é o Senhor de tudo. Ele venceu Satanás, o pecado e a enfermidade. Ele venceu a morte. Tem toda autoridade no céu e na terra, Mat. 28:18. Podemos agir com destemor e ousadia sobre Sua Palavra porque Ele a garante. Ele é fiador da mesma.
Ele é o Fiador desta Nova Aliança, Heb. 7:22.

Jesus, nosso Sumo Sacerdote


O sumo sacerdote da Antiga Aliança era um tipo de Cristo, o Sumo Sacerdote da Nova Aliança.
Uma vez a cada ano o sumo sacerdote, atuando sob a Antiga Aliança entrava no tabernáculo na terra, com o sangue de novilhos e bodes para fazer uma expiação anual pelos pecados de Israel. Leia Heb. 9:25, 10:1-4.
Os sacerdotes estavam diariamente ministrando e oferecendo os mesmos sacrifícios pelos pecados de Israel. Heb. 10:11.
Cristo entrou no próprio céu com o Seu próprio sangue tendo obtido redenção eterna para nós.
Quando Deus aceitou o sangue de Jesus Cristo, isto quis dizer que, as exigências da justiça foram satisfeitas e que o homem poderia agora ser tirado legalmente da autoridade de Satanás e ser restaurado para comunhão consigo mesmo.
Pelo sacrifício de Si mesmo Cristo tirou o pecado.
Pelo sacrifício de Si mesmo Ele santificou o homem.
Santificar significa "colocar de lado por um propósito, separar.” Ele separou o homem do reino e da família de Satanás.
Quando Cristo encontrou Maria depois da ressurreição (Jo. 20:17) disse a ela: “Não me toques, porque ainda não subi ao Pai.”
Naquele momento Ele estava a caminho do Pai com Seu próprio sangue, a prova da penalidade que Ele havia pago.
Portanto não podia ser tocado por mãos humanas.
O ministério de Jesus como Sumo Sacerdote não terminou depois que levou Seu próprio sangue para o Santo Lugar, mas continua sendo o Ministro do Santuário. Heb. 8:2.
A palavra “santuário” no grego significa “coisas santas.”
Ele está ministrando nas coisas santas.”Estas coisas santas” são nossas orações e adoração.
Nem sempre sabemos como adorava Deus perfeitamente, mas Ele toma as nossas rudes petições e adoração, e as faz belas diante do Pai.
Cada oração, cada adoração é aceita pelo Pai quando apresentada em nome de Jesus.
Ele é um Sumo Sacerdote fiel e misericordioso, que pode ser sensibilizado pelas nossas dores e pelas nossas enfermidades, Heb 4:14-16.
Ele é Sumo Sacerdote para sempre, Heb. 6:19.